Em concelhos como Guimarães, Funchal e Amares, os principais candidatos apresentam planos ambiciosos para a construção de novas casas a custos controlados, sinalizando que a crise da habitação é agora um campo de batalha político decisivo a nível municipal. Em Guimarães, Ricardo Araújo, candidato da coligação PSD/CDS, comprometeu-se a lançar um Plano de Habitação Acessível para Jovens e Classe Média, que inclui a construção de 500 novas casas a custos controlados.
O plano visa garantir que mais famílias possam fixar-se no concelho com preços compatíveis com os seus rendimentos e promete ainda uma “forte aposta na simplificação, desburocratização e rapidez dos processos de licenciamento”. No Funchal, o candidato socialista Rui Caetano garantiu que, se for eleito, irá avançar com a construção de 169 casas que, segundo ele, a atual vereação “deixou na gaveta”, com o objetivo de garantir “uma habitação condigna” a cerca de 500 pessoas.
Já em Amares, a autarquia em funções, liderada pelo PSD, iniciou a construção de 12 moradias a custos controlados, um projeto financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ao abrigo do programa 1.º Direito.
Esta intervenção destina-se a apoiar famílias desfavorecidas com arrendamento a preços acessíveis.
Estas iniciativas, que atravessam diferentes geografias e espectros políticos, demonstram que a resposta à crise da habitação é vista como uma responsabilidade crescente do poder local, que procura intervir diretamente para aumentar a oferta de casas a preços comportáveis.













