Esta iniciativa faz parte de um programa nacional que, em 2025, disponibiliza 75 habitações com renda acessível em 12 concelhos. Em Amares, a autarquia iniciou a construção de 12 moradias a custos controlados, um investimento de mais de 1,4 milhões de euros integralmente financiado pelo PRR, ao abrigo do programa 1.º Direito, destinado a famílias desfavorecidas. Em Lisboa, um edifício municipal em Arroios, que em 2017 foi ocupado por ativistas como emblema da luta contra a gentrificação, será requalificado com verbas do PRR para ser convertido em habitação de renda acessível, com as obras a arrancarem em 2026. No setor do alojamento estudantil, o Instituto Politécnico de Castelo Branco também avança com a requalificação de uma residência de estudantes, um projeto com um investimento de mais de 2 milhões de euros, e a construção de uma nova residência, num claro esforço para responder à carência de camas para estudantes deslocados. Estas intervenções, embora dispersas, sinalizam uma estratégia governamental de utilização dos fundos europeus para reforçar o parque habitacional público e acessível, atacando a crise tanto no mercado geral como no segmento estudantil.