A valorização foi transversal a todo o país, não se registando descidas em nenhuma região.

A Península de Setúbal destacou-se com o crescimento homólogo mais expressivo, de 24,2%. No entanto, as assimetrias regionais mantêm-se acentuadas: a Grande Lisboa (2.956 €/m²) e o Algarve (2.642 €/m²) apresentaram os valores mais elevados, muito acima da mediana nacional, enquanto o Alentejo (1.419 €/m²) se manteve como a região com a avaliação mais baixa. No que toca a municípios, Lisboa lidera com 4.313 €/m², seguida por Cascais (3.567 €/m²) e Oeiras (3.496 €/m²). A análise por tipologia revela que os apartamentos registaram uma subida homóloga de 24%, para um valor mediano de 2.254 €/m², enquanto as moradias cresceram 10,4%, para 1.414 €/m². Este indicador é crucial para o mercado, pois influencia diretamente o montante de crédito à habitação que os bancos concedem, que, por norma, não ultrapassa 90% do menor valor entre o preço de aquisição e o da avaliação bancária.