Este crescimento no licenciamento de novas construções sugere uma resposta do mercado à elevada procura por habitação, embora o seu impacto nos preços e na acessibilidade só se deva sentir a médio e longo prazo. O aumento foi acompanhado por uma subida de 13,6% no número total de licenças emitidas para construção e reabilitação de edifícios habitacionais, que atingiu 10.262.

A análise por tipologias revela uma diversidade na oferta, com 38% dos fogos licenciados a serem T2, 33% T3, e as tipologias T0/T1 e T4 ou superior a representarem 16% e 13%, respetivamente.

Em contraste com o dinamismo do licenciamento, o consumo de cimento no mercado nacional registou uma quebra de 2,2%, totalizando 1,97 milhões de toneladas. Simultaneamente, o montante de novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras aumentou 39,3%, para 10,9 mil milhões de euros, refletindo a contínua procura por parte das famílias, apesar da subida dos preços e das taxas de juro.