A DECO defende que o modelo deveria ser revisto para permitir maior flexibilidade e competitividade entre os fornecedores. O programa prevê um apoio que pode ir até 1.683 euros para famílias vulneráveis e 1.100 euros para os restantes consumidores, destinado à troca de fogões, fornos e esquentadores.

A crítica da DECO estende-se também à ausência de incentivos para intervenções estruturais nas habitações, como o isolamento térmico, que poderiam ter um impacto mais significativo e duradouro na eficiência energética. A associação alerta que a simples transição para equipamentos elétricos, mesmo que mais eficientes, poderá resultar num aumento da fatura de energia se não for acompanhada por melhorias na envolvente do edifício, representando um potencial encargo acrescido para as famílias.