As condições de vida são extremamente débeis, sem acesso a água canalizada, eletricidade ou saneamento básico.

A iluminação pública é inexistente e as ruas são de terra batida, onde o lixo se acumula, uma vez que os serviços municipais não entram no bairro.

A situação força os moradores a recorrer a soluções informais e, por vezes, ilegais, como "puxadas" de eletricidade ou a compra de água em garrafões, alimentando um mercado paralelo.

A candidata do PSD à Amadora, Suzana Garcia, denunciou que neste concelho há "barracas a serem alugadas por 500€", um valor que espelha o desespero e a exploração.

Em contraste, o município de Setúbal demoliu o seu último bairro de lata em 2023, planeando construir habitação pública nos terrenos.

A persistência e expansão destes bairros na periferia de Lisboa evidenciam a incapacidade das políticas públicas em fornecer alternativas habitacionais viáveis para uma população trabalhadora essencial.