Os dados do Banco de Portugal indicam que estes contratos representaram uma fatia significativa do crédito concedido a jovens nesta faixa etária, correspondendo a 38,7% do número total de contratos e a 41% do montante global. A garantia pública, que cobre a totalidade do valor do empréstimo, elimina a necessidade de os jovens compradores apresentarem uma entrada inicial, um dos maiores obstáculos no acesso à habitação própria. O Estado já utilizou 32,1% (348 milhões de euros) do montante total da garantia.
A popularidade da medida reflete-se também numa nova tendência no mercado: 67% dos pedidos de crédito em 2025 foram pré-aprovados antes mesmo de os clientes terem um imóvel escolhido. Esta prática, particularmente útil para os beneficiários da garantia pública, confere-lhes maior poder de negociação e permite-lhes procurar casa com um orçamento definido, agilizando o processo de compra.













