No entanto, esta iniciativa contrasta com a realidade do mercado privado, onde os senhorios se mostram relutantes em arrendar a estudantes.
Embora atraídos pela possibilidade de contratos mais curtos e flexíveis, os proprietários apontam o risco de danos nos imóveis como o principal entrave, defendendo a criação de incentivos para mitigar essa percepção de risco.
Esta hesitação do setor privado agrava a escassez de oferta, especialmente nas cidades com maior pressão universitária.
A situação é ainda mais complexa devido a uma aparente desconexão entre a perceção pública e as declarações oficiais.
O Ministro da Educação, Fernando Alexandre, afirmou recentemente que ainda existem "muitas vagas" disponíveis nas residências universitárias, uma declaração que gerou surpresa, dado que não foi acompanhada de dados concretos sobre a sua localização ou número, contrariando a experiência de muitos estudantes que enfrentam enormes dificuldades para encontrar um quarto.













