Estas soluções, que vão desde novos métodos construtivos a políticas municipais proativas, exploram caminhos distintos para garantir o acesso a uma casa.

No campo da inovação construtiva, as casas-contentor são apresentadas como uma alternativa mais rápida e económica.

Com custos a rondar os 900 euros por metro quadrado e um prazo de entrega de cerca de três meses, esta modalidade de habitação modular oferece uma solução flexível e potencialmente mais acessível. Ao nível das políticas públicas locais, o município de Oliveira do Bairro destaca-se pela criação de um regulamento de habitação próprio.

Esta iniciativa visa estabelecer vários modelos de apoio, como o arrendamento para subarrendamento e as residências partilhadas, demonstrando uma abordagem proativa por parte do poder local para responder às necessidades específicas da sua população.

No debate político, ressurge também a aposta em modelos que perderam força nas últimas décadas.

Em Lisboa, por exemplo, a candidata Alexandra Leitão propõe o reforço da habitação pública e cooperativa, um modelo que já foi central na política habitacional do país.

Estas diferentes abordagens, que combinam inovação tecnológica com novas políticas municipais e a recuperação de modelos cooperativos, mostram uma procura diversificada por soluções para uma crise que afeta todo o território.