No entanto, a ligeira subida dos indexadores em agosto face a julho indica que os novos contratos de crédito estão a ficar mais caros e que o ciclo de descidas pode estar a terminar. De acordo com simulações da DECO Proteste, um empréstimo de 150.000 euros a 30 anos, indexado à Euribor a 12 meses, terá uma redução de quase 90 euros na prestação de setembro, passando de 730,55 euros para 641,67 euros. Esta descida significativa deve-se ao facto de a média da Euribor a 12 meses em agosto de 2025 (2,114%) ser consideravelmente inferior à de agosto de 2024 (3,166%). Para os contratos indexados à Euribor a 6 meses, a poupança será de cerca de 31 euros. No entanto, a tendência de curto prazo é de subida.
As taxas Euribor a três, seis e doze meses registaram subidas em agosto, o que se reflete num ligeiro agravamento do custo dos novos créditos.
Por exemplo, um novo empréstimo indexado à Euribor a 12 meses terá uma prestação cerca de 3 euros mais cara do que um contrato assinado no mês anterior.
Este movimento ascendente surge após o Banco Central Europeu (BCE) ter mantido as suas taxas de juro diretoras inalteradas na sua última reunião, sinalizando uma possível pausa no ciclo de cortes que vinha a ocorrer desde junho de 2024. A procura por crédito à habitação continua, de resto, em alta, com o stock de empréstimos a aumentar 8,1% em termos homólogos em julho, o maior crescimento desde 2008.













