Estas alterações, apresentadas como uma “evolução do projeto”, suscitaram “receio formal” nos próprios representantes do consórcio quanto ao seu enquadramento legal no concurso público.

A Câmara de Gaia, após reuniões com o consórcio, votou favoravelmente as alterações, numa decisão não vinculativa. O Governo, por sua vez, assegurou que qualquer alteração terá de ser “plenamente salvaguardada do ponto de vista legal” e estar em concordância com o caderno de encargos. A par da controvérsia sobre o projeto, aumenta a preocupação com o impacto social, uma vez que estão em análise cerca de 130 demolições no concelho para a passagem da linha, um número que, segundo o consórcio, já representa uma redução face às 190 afetações previstas no Estudo de Impacto Ambiental.