Esta proeminência reflete a crescente pressão sobre as famílias e a urgência de respostas a nível local.

Em Sintra, a coligação “As Pessoas, Sempre” (PS/Livre), liderada por Ana Mendes Godinho, comprometeu-se com a construção de 10 mil novas habitações até 2030, combinando construção modular, aproveitamento de imóveis municipais e parcerias com cooperativas e o setor privado.

Em Câmara de Lobos, o candidato socialista Nilson Jardim definiu a habitação como “prioridade máxima”, planeando dar continuidade aos projetos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que abrangem 594 famílias carenciadas.

No Faial, Carlos Ferreira afirmou que a habitação é uma “condição vital para o futuro da ilha”.

Em Lousada, o candidato do PS, Nelson Oliveira, também elegeu a habitação como um foco do seu projeto de continuidade. No Funchal, tanto o PAN como a Iniciativa Liberal apresentaram propostas concretas, com o PAN a defender programas municipais de apoio à habitação jovem e a IL a propor uma revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) para resolver o problema. Esta convergência temática demonstra que a habitação deixou de ser uma questão exclusiva do poder central, passando a ser uma responsabilidade assumida e uma promessa eleitoral incontornável no debate autárquico por todo o país.