Durante o encerramento da Universidade de Verão do PSD, Luís Montenegro detalhou que, para além do financiamento do BEI, o Governo pretende aproveitar o património do Estado, dando um prazo a todas as entidades públicas para justificarem os imóveis não utilizados.

Estas medidas foram recebidas com ceticismo.

O candidato presidencial Marques Mendes, embora considerando a estratégia de acelerar a construção como “certa”, classificou-a como “insuficiente”, defendendo que é preciso “mobilizar o mercado de arrendamento enquanto leva tempo a construir novas casas”.

A deputada socialista e ex-ministra da Habitação, Mariana Gonçalves, afirmou que grande parte do anunciado já estava previsto no programa Mais Habitação do anterior governo.

O Chega, por sua vez, acusou o Governo de falta de coragem.

O debate reflete a complexidade da crise habitacional e a dificuldade em encontrar consensos sobre as soluções.

Enquanto o Governo aposta no aumento da oferta pública e na mobilização de ativos estatais, críticos apontam para a necessidade de medidas mais imediatas no mercado de arrendamento e questionam a originalidade e o alcance das propostas.