A iniciativa, que prevê o realojamento de 3.400 famílias, gerou um intenso debate sobre as políticas de habitação e a integração de comunidades. Miguel Pinto Luz, presente numa iniciativa da candidatura na qualidade de “dirigente nacional do PSD”, enalteceu a “ambição, arrojo e risco” do plano, considerando-o uma resposta a um “problema absolutamente dramático” que se perpetua desde a década de 1980.
O ministro sublinhou a importância de estabelecer metas concretas para resolver a questão da habitação precária. No entanto, fez questão de separar as suas funções, afirmando: “Outra coisa é enquanto ministro ter tido conhecimento prévio do projeto.
Não tive”.
Suzana Garcia, por sua vez, criticou a inação do poder local, afirmando que “há 12 anos que não se constrói uma só habitação” na Amadora e que o Plano Especial de Realojamento (PER) nunca foi cumprido.
O seu plano prevê que mais de 50% dos realojamentos sejam assegurados pelo Governo, sem “distinções em função da origem dos residentes”.
A visita da comitiva social-democrata, contudo, não passou da entrada do bairro, o que reflete a sensibilidade e a complexidade do tema, que envolve não só questões urbanísticas, mas também sociais e culturais profundas.













