Esta tendência, que afeta todas as regiões, confirma a persistência da crise no setor, com valores que atingem máximos históricos em várias cidades.
De acordo com o índice de preços do portal imobiliário Idealista, o custo mediano do arrendamento atingiu os 16,8 euros por metro quadrado (€/m²). Lisboa mantém-se como a cidade mais cara do país, com um valor mediano de 22,2 €/m², seguida pelo Porto (17,7 €/m²) e Funchal (15,1 €/m²).
Embora a subida homóloga na capital tenha sido de apenas 2,1%, o valor absoluto continua a ser um obstáculo significativo.
A tendência de aumento foi transversal a todas as regiões, com os Açores a liderarem a variação anual (15%), seguidos pela Madeira (10,5%) e pelo Algarve (10,4%).
Contudo, os maiores picos de subida ocorreram em distritos do interior, como Vila Real, que registou um aumento impressionante de 34,7%, apesar de continuar a ser uma das zonas mais acessíveis para arrendar (8,6 €/m²).
Esta dinâmica sugere que a pressão da procura, antes concentrada nos grandes centros urbanos, está a expandir-se para territórios de menor densidade, onde a oferta é igualmente limitada.
A estabilidade dos preços no último trimestre não alivia a pressão acumulada ao longo do ano, num cenário em que a procura continua a superar largamente a oferta disponível.













