O incidente, ocorrido na madrugada de 3 de setembro, não causou vítimas, mas obrigou à evacuação de edifícios vizinhos por questões de segurança.
A Proteção Civil Municipal realizou vistorias técnicas que concluíram que o prédio afetado pela derrocada, o número 41, se encontra instável e necessita de escoramento.
A avaliação revelou que a fissura visível estava relacionada com a falta de “estabilidade estrutural do edifício”.
Como resultado, oito dos desalojados foram realojados pela autarquia em unidades hoteleiras, enquanto os restantes oito, residentes no prédio adjacente (n.º 39), puderam regressar às suas casas.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, esteve no local e garantiu que seria feita uma vistoria para apurar as causas do acidente e que ninguém ficaria sem alojamento.
Este evento levanta sérias questões sobre a segurança dos edifícios antigos em reabilitação e a eficácia da fiscalização das obras, num momento em que a pressão imobiliária sobre o centro histórico da cidade é intensa.
A via permanecerá cortada na zona do incidente para permitir os trabalhos de estabilização e limpeza dos destroços.













