Taxa de esforço das famílias para habitação sobe para 28,7% e ultrapassa limiar de risco em alguns casos
A taxa de esforço média das famílias portuguesas com encargos habitacionais subiu para 28,7%, refletindo a crescente pressão dos custos de financiamento e dos preços dos imóveis. Um estudo recente revela que, embora a média nacional se mantenha abaixo do limiar de risco, uma fatia relevante de agregados já ultrapassa os 35% recomendados pelo Banco de Portugal, evidenciando dificuldades acrescidas em equilibrar o orçamento. Os dados recolhidos mostram uma disparidade significativa, com a taxa de esforço a oscilar entre um mínimo de 15,5% e um pico de 39,6%. Segundo Pedro Castro, especialista em crédito habitação no ComparaJá, as famílias mais expostas são aquelas com contratos de longa duração e rendimentos médios ou baixos, que sentem maior vulnerabilidade face às oscilações das taxas de juro. Embora as taxas para novos contratos de crédito à habitação tenham registado uma descida em julho, para 2,88%, o valor mais baixo desde novembro de 2022, o stock total de empréstimos continua a crescer ao ritmo mais elevado desde 2008. Este cenário complexo, que combina um aumento do endividamento com uma ligeira melhoria nas condições de novos financiamentos, exige atenção por parte das famílias e das autoridades, numa altura em que o Governo e a banca têm reforçado os mecanismos de renegociação de crédito para aliviar a pressão sobre os agregados mais frágeis.



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