A linha de crédito do BEI visa, assim, compensar esta redução, financiando as 3.300 casas que saíram do PRR e adicionando capital para outros projetos identificados pelas autarquias. As intervenções previstas incluem a reabilitação de imóveis do Estado, construção nova e a aquisição de imóveis a privados para posterior colocação no mercado de arrendamento a custos controlados.
Vários projetos municipais já em curso, financiados pelo PRR, exemplificam esta estratégia.
Em Valongo, a autarquia iniciou a reabilitação de 44 casas inacabadas, adquiridas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), para as destinar a famílias carenciadas. De forma semelhante, em Bodiosa (Viseu), uma antiga escola primária será reabilitada para criar uma habitação de tipologia T4 a custos acessíveis, com um financiamento de 207 mil euros do PRR.
Estas iniciativas locais, agora reforçadas pelo financiamento do BEI, representam uma aposta na reabilitação do património e na resposta direta às necessidades habitacionais mais prementes.













