A política monetária do Banco Central Europeu (BCE) é o principal motor destas oscilações; após sete cortes consecutivos, o BCE optou por uma pausa em setembro, citando a inflação persistente e as incertezas geopolíticas.

O impacto direto no bolso dos portugueses é notório.

Uma simulação da Deco, citada num dos artigos, revela que um contrato de 150 mil euros indexado à Euribor a 12 meses beneficiará em setembro de uma descida de 88,88 euros na prestação, passando de 730,55 para 641,67 euros. Outro artigo menciona que, apesar do alívio já sentido, que pode representar uma poupança superior a 120 euros mensais face a meados de 2023, a margem para novas descidas é agora menor.

A escolha do indexante torna-se, assim, uma decisão estratégica para as famílias, com os especialistas a considerarem a Euribor a 6 meses como a solução mais equilibrada no atual contexto.

A próxima reunião do BCE é aguardada com expectativa, pois definirá a trajetória das taxas e, consequentemente, o esforço financeiro das famílias no curto e médio prazo.