A tendência de subida é visível em 13 das 20 capitais de distrito analisadas, com Bragança a registar o maior aumento anual (15%).
No Alentejo, os preços também subiram em Évora (350 euros) e Portalegre (250 euros), mantendo-se estáveis em Beja (250 euros).
Apenas no Porto se verificou uma ligeira descida de 3%.
Esta realidade demonstra que a crise no arrendamento é transversal ao território nacional, embora com diferentes intensidades.
O fenómeno do arrendamento de quartos deixou de ser exclusivo do universo estudantil, transformando-se numa alternativa forçada para uma faixa mais ampla da população que, de outra forma, não conseguiria alcançar independência ou simplesmente encontrar uma habitação compatível com os seus rendimentos.
Este mercado paralelo, muitas vezes informal e com pouca regulação, espelha as falhas estruturais do setor da habitação em Portugal, onde a oferta é escassa e os preços continuam a subir a um ritmo superior ao dos salários.














