Uma análise ao comportamento do mercado mostra que, mesmo em períodos anteriores de taxas elevadas, como entre 2005 e 2008, os portugueses mantiveram-se fiéis à taxa variável. Após a subida das taxas pelo Banco Central Europeu, verificou-se uma corrida para as taxas mistas, com a percentagem de novos contratos a taxa variável a cair de 78% em abril de 2023 para apenas 18% em dezembro de 2024. No entanto, uma ligeira descida da Euribor em meados de 2024 foi suficiente para que a tendência se invertesse novamente, com os contratos a taxa variável a subirem para perto de 24% em julho seguinte. Este comportamento cíclico sugere que a lição sobre os perigos da volatilidade pode não ter sido totalmente aprendida, prevalecendo uma cultura de “desenrasca” em detrimento de um planeamento a longo prazo. A situação é agravada por casos de sobre-endividamento que levam a processos de insolvência pessoal, cujo número tem vindo a aumentar desde 2022, e a disputas legais com instituições bancárias que podem culminar na perda da habitação.
Crédito à Habitação: Risco da Taxa Variável Apanha Famílias Desprevenidas
A cultura financeira em Portugal, marcada por uma preferência histórica pelo crédito à habitação com taxa de juro variável, deixou inúmeras famílias vulneráveis à subida abrupta das taxas Euribor a partir de 2022. Esta situação resultou num aumento expressivo das prestações mensais, em alguns casos para o dobro, tornando o peso do crédito na vida das famílias “sufocante” e evidenciando os riscos de um planeamento financeiro insuficiente.



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