A subida, que representa uma aceleração face aos 2,16% aplicados em 2025, tem gerado forte contestação por parte de organizações como o movimento "Porta a Porta - Casa para Viver". Este coletivo argumenta que o aumento legal agrava uma situação já insustentável, destacando que "entre janeiro de 2022 e janeiro de 2025, as rendas aumentaram cerca de 35%", um valor muito superior aos limites legais. O movimento exemplifica o impacto real: um T2 com uma renda de 1.312 euros sofrerá um aumento anual de mais de 352 euros.

Perante esta realidade, o "Porta a Porta" exige que o Governo intervenha "na regulação e fixação do preço das rendas, para as fazer baixar, para valores que correspondam ao real poder de compra" da população.

A discussão sobre a crise habitacional foi também abordada a nível europeu, com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a prometer um plano para habitação a preços acessíveis, reconhecendo os desafios enfrentados por países como Portugal.