A iniciativa visa fixar a população jovem no centro da cidade e combater os efeitos da crise habitacional.
A proposta, apresentada pela vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), foi aprovada por unanimidade após um debate construtivo com a oposição.
Inicialmente, a medida destinava-se apenas a jovens residentes em Lisboa, mas os vereadores do PS, PCP, BE, Livre e Cidadãos Por Lisboa conseguiram alargar o âmbito para incluir também quem trabalha na cidade mas não consegue aí residir.
Carlos Moedas, presidente da CML, afirmou que este é "um passo muito importante para devolver os bairros históricos, o coração da nossa Lisboa, aos jovens".
Os apartamentos, localizados em freguesias como Misericórdia, Campo de Ourique e Santa Maria Maior, estão a ser reabilitados com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e deverão estar concluídos até junho de 2026.
Adicionalmente, foi aprovado um segundo concurso com 31 casas para agregados com rendimentos baixos, que não se enquadram nos critérios do PRA regular nem do arrendamento apoiado.
A autarquia planeia ainda lançar em breve um novo concurso geral de renda acessível com mais 100 habitações.














