A medida portuguesa insere-se neste contexto, sendo apresentada como uma forma de "facilitar a entrada no mercado imobiliário".

Outros países seguiram caminhos semelhantes para apoiar as famílias e o investimento.

O Luxemburgo, por exemplo, aumentou temporariamente um crédito fiscal e reduziu a base tributável para a compra de habitação própria permanente.

No Canadá, a província da Colúmbia Britânica alargou as isenções para a primeira casa e para imóveis recém-construídos.

Embora a maioria dos países tenha optado por reduções, o relatório nota que alguns, como a Irlanda e Andorra, agravaram a tributação sobre transações imobiliárias para conter a especulação ou investimentos estrangeiros.

A iniciativa portuguesa é, assim, reconhecida como parte de uma tendência internacional de resposta governamental à crise de acessibilidade na habitação.