Embora todos concordem com a urgência de resolver estes problemas, as soluções propostas variam significativamente, desde a aposta na construção pública até à revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).
No que toca à habitação, as propostas foram ambiciosas e diversas.
O candidato da coligação PS/PAN, António Braga, prometeu a construção de 500 habitações para arrendamento público, enquanto João Baptista, da CDU, elevou a meta para mil fogos, argumentando que "os privados não resolvem o problema".
O Bloco de Esquerda, através de António Lima, propôs triplicar a habitação pública com 2.000 novos fogos e a cedência de terrenos municipais a cooperativas.
Em contraste, o candidato da coligação PSD/CDS/PPM, João Rodrigues, focou-se na revisão do PDM para aumentar a área construtiva em 30%.
A Iniciativa Liberal, com Rui Rocha, defendeu a criação de mais 10 mil casas, parte delas para habitação acessível.
A mobilidade também gerou um debate aceso, com o projeto do BRT (metrobus) a ser criticado por quase todos os candidatos, à exceção do representante da coligação no poder, que garantiu o seu avanço.
A maioria dos oponentes defendeu a ferrovia como a solução estrutural, propondo a ligação por comboio entre Braga e Guimarães.
A gratuitidade dos transportes públicos foi outra medida discutida, evidenciando as diferentes visões sobre o financiamento e a gestão dos serviços de mobilidade urbana.














