A sua visão para a cidade, designada como “Faro do desenvolvimento 3.0”, visa não só responder à carência de casas, mas também atrair empregos qualificados e fixar jovens na capital algarvia.

De forma semelhante, em Albufeira, a coligação “Ser Albufeira”, liderada por José Carlos Rolo, anunciou perante cerca de 500 pessoas um projeto político que inclui, entre os seus pilares, a construção de “1.000 casas nos próximos quatro anos”. Estas propostas, por serem específicas e quantificáveis, elevam o nível de escrutínio a que os candidatos estarão sujeitos. Refletem, por um lado, a gravidade da situação no Algarve, onde a oferta de arrendamento de longa duração é escassa e os preços são proibitivos para a maioria da população local. Por outro, demonstram uma aposta clara na expansão da oferta como principal ferramenta para aliviar a pressão sobre o mercado, uma estratégia que, a ser concretizada, poderá ter um impacto significativo na paisagem urbana e na demografia da região.