As propostas variaram entre o reforço da construção pública, parcerias com o setor privado e a suspensão de novas licenças para Alojamento Local, refletindo a urgência do problema na segunda maior cidade do país.
Durante o debate, a maioria dos candidatos concordou com o diagnóstico de uma crise habitacional, mas divergiu nas soluções. Filipe Araújo, candidato independente e atual vice-presidente, propôs a criação de uma 'task force' municipal para estimular parcerias com o setor privado e cooperativas, visando aumentar a oferta de habitação acessível. Em contraste, a CDU, pela voz de Diana Ferreira, defendeu "uma política urgente e robusta de construção de habitação pública", acompanhada pela "suspensão total das novas licenças e atribuições de alojamento local".
Manuel Pizarro (PS) focou-se na necessidade de "olhar para os 20 mil fogos devolutos" da cidade e construir em terrenos municipais e do Estado.
Já Pedro Duarte (PSD/CDS-PP/IL) argumentou que o problema não é a falta de casas, mas sim o facto de a habitação ser "excessivamente cara", enquanto Nuno Cardoso (NC/PPM) sugeriu uma parceria entre Estado e autarquias para habitação a custos controlados.













