Os Millennials optam por prazos mais longos para aliviar a prestação mensal, enquanto a Geração X assume encargos mensais mais pesados para encurtar a dívida, um reflexo das diferentes fases de vida e pressões financeiras.
Segundo a análise do ComparaJá, os jovens com menos de 35 anos pedem, em média, 197 mil euros, com uma prestação mensal de 760 euros. Em contrapartida, a geração com mais de 35 anos solicita um valor similar, cerca de 200 mil euros, mas paga uma prestação mais elevada, próxima dos 825 euros mensais. A principal diferença reside na gestão do empréstimo: os mais novos, frequentemente em início de carreira, privilegiam prazos mais alargados para reduzir o impacto imediato no orçamento. Já a geração mais velha, com maior capacidade de entrada (cerca de 80 mil euros contra 68 mil dos mais jovens) e mais próxima da reforma, prefere encurtar o prazo da dívida.
Pedro Castro, do ComparaJá, refere que estes números demonstram um mercado "dinâmico, mas também cada vez mais segmentado", onde a idade e a estratégia financeira determinam as escolhas.
Esta dinâmica é complementada pelo crescente papel dos intermediários de crédito, que estiveram envolvidos em 56% dos contratos de crédito à habitação em 2024, facilitando a comparação de propostas e a navegação num processo burocrático complexo.














