Este valor, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), representa o ritmo de crescimento mais elevado desde que há registos, acelerando 0,9 pontos percentuais face ao trimestre anterior.

A subida foi particularmente acentuada nas habitações existentes, que viram os seus preços aumentar 18,3%, enquanto as habitações novas registaram uma subida de 14,5%.

Em cadeia, ou seja, face ao trimestre anterior, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 4,7%, o que demonstra a contínua pressão sobre o mercado. Esta escalada de preços não travou a atividade transacional, que também atingiu valores notáveis.

Entre abril e junho, foram transacionadas 42.889 habitações, um aumento de 15,5% face ao mesmo período de 2024, movimentando um valor total superior a 10,3 mil milhões de euros. Este montante representa um crescimento de 30,4% em relação ao ano homólogo e marca a segunda vez que o valor trimestral de transações ultrapassa a barreira dos 10 mil milhões de euros. As famílias continuam a ser as principais dinamizadoras do mercado, sendo responsáveis por 87,9% das compras, um valor que ascende a perto de 8,9 mil milhões de euros. A nível regional, o Norte liderou em número de transações, com 30,2% do total, enquanto a Grande Lisboa se destacou no valor movimentado, concentrando 30,7% do total nacional, o que equivale a cerca de 3,2 mil milhões de euros.