No Porto, o debate entre os principais candidatos evidenciou as diferentes abordagens: Manuel Pizarro (PS) prometeu apartamentos T3 a 700 euros, proposta prontamente criticada por Pedro Duarte (PSD/CDS/IL), que retorquiu: “já tinha saudades deste PS que promete tudo”.
Nuno Cardoso (independente) defendeu a criação de uma “cooperativa de interesse público” para apoiar a construção. Em Braga, a Iniciativa Liberal apresentou um plano para a construção de 10 mil novas casas numa década. Em Vila Real, o Chega propõe casas modulares e quotas de habitação acessível em empreendimentos privados. A mesma prioridade é partilhada por candidatos em Montemor-o-Novo (PS), que promete um novo bairro com mais de 100 fogos, e em Portalegre (PSD/CDS-PP), que também foca a sua campanha na habitação acessível. Em Vila Verde, o Bloco de Esquerda exigiu um aumento da habitação pública, criticando o parque habitacional “manifestamente insuficiente” do município. Este foco generalizado demonstra que a resolução da crise habitacional é vista como um fator decisivo para a qualidade de vida e para a fixação de população, tornando-se um campo de batalha político crucial no poder local.














