A quebra foi mais acentuada entre os compradores de países fora da União Europeia, cujas aquisições recuaram 18,6%, totalizando 995 transações.

Já as compras por cidadãos com residência fiscal na UE diminuíram 10,5%, para 1.112 transações. Em sentido inverso, as aquisições por parte de compradores com domicílio fiscal em Portugal aumentaram significativamente, registando um crescimento de 17,7% em termos homólogos, com um total de 40.782 transações. Esta inversão de tendências sugere uma reconfiguração do mercado imobiliário, com um reforço da procura interna a compensar a retração do investimento estrangeiro, num período de contínua subida de preços e escassez de oferta.