A taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal desde janeiro de 2024, registou uma subida, enquanto a taxa a três meses desceu, mantendo a pressão sobre as prestações mensais pagas pelas famílias.

A Euribor a seis meses avançou para 2,109%, um ligeiro aumento de 0,002 pontos percentuais face ao dia anterior. No prazo de 12 meses, a taxa também subiu para 2,159%, mais 0,005 pontos. Em sentido contrário, a Euribor a três meses recuou para 2,004%, uma descida de 0,012 pontos. A manutenção da taxa a três meses abaixo dos outros prazos é uma constante, mas a volatilidade geral indica que o período de descidas rápidas terminou. Os dados do Banco de Portugal confirmam a predominância da Euribor a seis meses, que representa 37,96% do stock de empréstimos para habitação própria com taxa variável, seguida pela de 12 meses (32,09%) e três meses (25,51%). Com o Banco Central Europeu a manter as taxas diretoras na sua última reunião, a expectativa é de que as Euribor continuem a oscilar em torno dos 2%, o que significa que as famílias com crédito à habitação devem preparar-se para a continuação de prestações elevadas e possíveis novos agravamentos no futuro próximo.