Este cenário é descrito como "o culminar de 15 anos completamente insuportáveis para as famílias".

A subida de preços tem gerado um intenso debate sobre a eficácia das políticas governamentais.

Críticos, como o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, responsabilizam diretamente as opções do Governo, que favorecem o "negócio da banca e dos fundos imobiliários".

Outras análises sugerem que medidas de apoio à procura, como a isenção de IMT para jovens, podem ter contribuído para inflacionar ainda mais os preços, ao não serem acompanhadas por um aumento correspondente da oferta.

A situação coloca uma enorme pressão sobre as famílias, que, apesar dos custos recorde, continuaram a ser as principais compradoras, representando 87,9% das transações.