As soluções divergem na abordagem, mas convergem na urgência de responder a um dos maiores desafios da capital.
A coligação "Novos Tempos" (PSD/CDS-PP/IL), liderada pelo atual presidente Carlos Moedas, promete a construção de "quase 5.000 casas", com destaque para projetos no Vale de Santo António e Vale de Chelas, e o reforço de parcerias com os setores social e privado. Por sua vez, a coligação "Mais Lisboa" (PS/Livre/BE/PAN), encabeçada por Alexandra Leitão, compromete-se a "lançar 4.500 novos fogos municipais", além de desbloquear operações de renda acessível já previstas e reabilitar bairros municipais, com o objetivo de longo prazo de garantir que 20% do parque habitacional da cidade seja público.
A CDU, com João Ferreira, foca-se na reabilitação do património municipal e na construção direta, como no Alto do Restelo.
Outras candidaturas apresentam números ainda mais expressivos: o Chega propõe "4.500 casas" com rendas controladas, e a Nova Direita ambiciona "17.000 fogos até 2030".
As estratégias incluem também o apoio a cooperativas, a reconversão de edifícios devolutos e, em alguns casos, a limitação e fiscalização do Alojamento Local, um tema que continua a gerar divisões.
A unanimidade na identificação do problema contrasta com a diversidade de caminhos propostos, refletindo diferentes visões sobre o papel do município e do mercado na resolução da crise.













