Na sua intervenção, a ALP, através do seu presidente Luís Menezes Leitão, defendeu que a ocupação ilegal é um crime que exige uma "resposta penal célere e eficaz", argumentando que os atuais processos civis são demasiado demorados e inadequados para a gravidade das situações. A associação alertou que, sem uma ação firme, arrisca-se a "instalar-se um clima de insegurança que afasta investimento e corrói a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas".

Os projetos de lei em discussão propõem diferentes abordagens para agilizar a desocupação.

A proposta do Chega foca-se num procedimento judicial expedito e no alargamento do conceito de flagrante delito.

A Iniciativa Liberal sugere o agravamento das penas e o reforço dos poderes das forças de segurança.

Já o PSD propõe a eliminação da exigência de violência ou ameaça como condição para o crime de ocupação, permitindo que a restituição do imóvel seja decretada como medida de coação. A ALP considerou as propostas um passo positivo, apelando à adoção de uma solução equilibrada que proteja o direito de propriedade sem ambiguidades.