O objetivo central é aumentar a oferta de habitação, um dos principais estrangulamentos do mercado português. O valor máximo para as rendas, que o próprio primeiro-ministro admitiu que "soa um pouco elevado", foi justificado com a necessidade de abranger as zonas de maior pressão imobiliária, como as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto. A medida visa, assim, criar um incentivo fiscal robusto para que promotores e construtores invistam na criação de mais fogos, tanto para o mercado de compra como para o de arrendamento a "valores moderados". A estratégia governamental passa por atuar do lado da oferta, na esperança de que um aumento do número de casas disponíveis possa, a médio prazo, contribuir para a estabilização ou mesmo redução dos preços. A presidente da Iniciativa Liberal, Mariana Leitão, criticou a demora na implementação desta medida, argumentando que a sua promessa anterior, sem concretização, levou a uma retração do investimento por parte dos promotores, que ficaram à espera da descida do imposto.