Segundo a Confidencial Imobiliário, a variação homóloga dos preços em agosto atingiu 21,6%, a mais elevada desde 1988.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) apurou, para o segundo trimestre de 2025, um aumento homólogo de 17,2% no Índice de Preços da Habitação a nível nacional. Dados do portal Imovirtual, referentes a setembro de 2025, indicam um preço médio de venda de 435.000 euros. Em contraste com esta inflação de preços, a oferta de imóveis para venda continua a diminuir. Uma análise do idealista revela que o stock de casas disponíveis no segundo trimestre de 2025 estava apenas 5% acima do mínimo histórico registado em 2022.

Em distritos como Aveiro, Coimbra, Lisboa, Santarém e na ilha da Madeira, a oferta atingiu mesmo o seu ponto mais baixo de sempre.

Apesar deste cenário, a procura mantém-se robusta, com as famílias a investirem um valor anual recorde de 12,6 mil milhões de euros na compra de casa e as vendas trimestrais a superarem as 40.000 unidades, o que demonstra a forte pressão existente no mercado.