As duas principais medidas, a isenção de IMT e Imposto do Selo (IMT Jovem) e a garantia pública para o crédito à habitação, visam reduzir os encargos iniciais e facilitar o financiamento na compra da primeira casa. Desde a sua implementação em agosto de 2024, o IMT Jovem já beneficiou mais de 55 mil pessoas com idade até 35 anos. Esta medida prevê a isenção total de impostos na aquisição de habitação própria e permanente para imóveis até 324.058 euros. Em paralelo, a garantia pública para o crédito à habitação foi recentemente reforçada em 350 milhões de euros, elevando o montante total para 1.550 milhões de euros.

Este mecanismo permite que o Estado seja fiador em até 15% do valor do imóvel (cujo valor não pode exceder os 450 mil euros), viabilizando que os bancos financiem a totalidade do preço de aquisição.

Até julho, mais de 13.200 contratos de crédito já tinham recorrido a esta garantia.

Estas políticas são apresentadas pelo executivo como uma prioridade para fixar os jovens em Portugal, embora sejam criticadas por alguns setores, como a Iniciativa Liberal, por potenciarem a procura e, consequentemente, a subida dos preços, sem resolverem o problema da falta de oferta.