Uma das consequências sociais mais visíveis desta crise é a dificuldade de emancipação dos jovens, com 76% da população entre os 20 e os 29 anos a ainda viver com os pais.

O relatório alerta ainda para o ressurgimento de "bairros de barracas na periferia de Lisboa", um sintoma grave da exclusão residencial.

Os autores defendem que o problema é "perverso" e exige "soluções transformadoras, não meramente conjunturais", criticando décadas de políticas que não priorizaram a função social da habitação.