O Governo, através do seu novo pacote de medidas, procura estimular o setor privado com a redução do IVA para 6% na construção e reabilitação, uma medida que visa "abanar o mercado" e acelerar a disponibilização de novas casas.
Esta política é complementada por ações a nível local, onde vários candidatos autárquicos fazem da construção uma bandeira de campanha.
Em Coimbra, a candidata Ana Abrunhosa prometeu a construção de mil habitações a custos acessíveis. Em Famalicão, o candidato Mário Passos anunciou um plano para 400 novas habitações para arrendamento acessível, através de parcerias público-privadas e da disponibilização de lotes municipais a preços controlados para jovens. No setor do alojamento para estudantes, um segmento particularmente pressionado, o Grupo Casais concluiu a construção de uma nova residência em Beja com capacidade para mais de 500 alunos, um projeto de 17 milhões de euros que utiliza um sistema de construção sustentável. Em Lisboa, o plano de Carlos Moedas inclui a libertação de 700 imóveis municipais nos bairros históricos para jovens e a requalificação de 250 hectares de terrenos para nova habitação e parques verdes.
Estas ações, que combinam incentivos fiscais, promessas eleitorais e projetos concretos, refletem a urgência em responder à carência de oferta que tem feito disparar os preços em todo o território nacional.














