Em Famalicão, o candidato da coligação PSD/CDS/PPM, Mário Passos, prometeu a construção de "mais 400 habitações para arrendamento acessível", destinadas à classe média. Em Coimbra, a candidata da coligação PS/Livre/PAN, Ana Abrunhosa, foi mais longe, comprometendo-se a disponibilizar "mil habitações a custos acessíveis", focando-se não apenas na habitação social, mas também em casas a custos controlados para a classe média.
A candidata socialista criticou a atual gestão municipal por não ter uma política para este segmento, nomeadamente por não ter aprovado a Carta Municipal de Habitação, o que impede o acesso a verbas do PRR para este fim. Em Lisboa, a candidata socialista Alexandra Leitão acusou o atual presidente, Carlos Moedas, de "abandonar" projetos de habitação acessível iniciados no mandato anterior.
No Funchal, tanto a candidatura do Bloco de Esquerda, com Dina Letra, como a do LIVRE, apresentaram a habitação como uma das suas principais bandeiras.
Dina Letra lamentou que não existam na cidade "casas que os residentes possam comprar", enquanto o LIVRE apresentou um programa "ambicioso e pragmático para enfrentar as crises da habitação, da mobilidade e da ecologia".
Em Ourique, a candidata do Chega, Idalete Brito, também defendeu a necessidade de rever planos que estão a impedir o desenvolvimento habitacional.
Esta transversalidade do tema demonstra a sua centralidade nas preocupações dos cidadãos e a pressão sobre os futuros autarcas para apresentarem soluções concretas.














