Estas iniciativas, embora insuficientes para resolver a crise, representam um esforço para aliviar a pressão sobre o mercado, especialmente para segmentos como os estudantes.
Um dos projetos mais significativos é o arranque da construção da maior residência académica do Politécnico de Viana do Castelo (IPVC).
Com capacidade para 400 camas, este edifício representa um investimento de 18,9 milhões de euros, cofinanciado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A nova infraestrutura, que deverá estar concluída para o ano letivo 2026/27, irá quase duplicar a oferta de alojamento do IPVC, passando para cerca de mil camas, e é vista pelo presidente da instituição, Carlos Rodrigues, como “uma aposta clara na qualidade de vida dos estudantes”. Paralelamente, o setor da reabilitação urbana mostra sinais de dinamismo. Segundo a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), o nível de atividade acelerou em agosto, com um crescimento homólogo de 5,4%. A carteira de encomendas subiu 5,7% e o licenciamento municipal de obras de reabilitação aumentou 5% até julho, impulsionado pelo segmento habitacional. A mediadora imobiliária Porta da Frente Christie's anunciou a criação de uma nova área de negócio dedicada ao 'Property Development' para apoiar promotores na identificação e desenvolvimento de edifícios para reabilitação, sinalizando o crescente interesse do mercado neste segmento.














