Entre janeiro e agosto deste ano, a taxa baixou de 3,23% para 2,86%.
No entanto, este abrandamento nos juros não se traduziu num aumento do volume de crédito.
Em agosto, o montante total de novas operações de empréstimos a particulares, que inclui novos contratos e renegociações, totalizou 2.972 milhões de euros, uma quebra de 497 milhões face a julho. A diminuição foi sentida em todas as finalidades, mas foi mais acentuada nos empréstimos à habitação, que totalizaram 1.767 milhões de euros, menos 344 milhões que no mês anterior. As renegociações de crédito também diminuíram, atingindo 421 milhões de euros.
Em contraste, as taxas de juro para outras finalidades mostraram comportamentos distintos: nos empréstimos ao consumo, a taxa média recuou para 8,77%, enquanto nos empréstimos para outros fins se manteve estável nos 3,53%. A queda contínua das taxas para novos créditos à habitação pode constituir um estímulo para o mercado, embora os dados de agosto mostrem uma contração no volume de novos contratos.














