As medidas visam responder à crise de alojamento, com um foco particular nos estudantes, jovens e residentes de bairros sociais. Em Lisboa, o candidato Bruno Mascarenhas propôs uma "mudança enorme de paradigma" para os bairros sociais, defendendo que cerca de 50% dos atuais arrendatários se tornem proprietários das suas casas. A proposta incluiria uma cláusula para impedir a revenda especulativa por um período de sete a dez anos, ou um direito de reversão para a câmara. Segundo Mascarenhas, esta medida reduziria os custos de manutenção para o município, que gere 25 mil fogos.
No Porto, o candidato Miguel Corte-Real comprometeu-se a avançar "no imediato" com a construção de residências universitárias nos terrenos municipais do Monte Pedral e em Campanhã.
Corte-Real acusou o atual executivo de usar a burocracia para justificar a "incompetência" na resolução da falta de alojamento para estudantes. Em Vila Nova de Gaia, o candidato António Barbosa identificou a habitação como a sua "grande prioridade", prometendo apostar na construção em zonas periféricas e na reabilitação de espaços abandonados no centro da cidade para aumentar a oferta disponível.
Estas propostas demonstram a aposta do partido em capitalizar o descontentamento popular com a crise da habitação para ganhar tração eleitoral nas áreas metropolitanas.














