Esta proposta foi repetidamente defendida durante a campanha eleitoral, nomeadamente no Algarve, onde o partido obteve vitórias expressivas nas últimas legislativas.
Durante uma ação de campanha em Olhão, André Ventura garantiu: "Eu garanto-vos aqui, eu vou tirar as casas, os nossos autarcas vão tirar toda a casa pública que esteja na mão de criminosos neste país". O líder do Chega alegou que existem casas do Estado "postas nas mãos de pessoas condenadas por tráfico de droga, por contrabando e por crimes violentos", afirmando que "em mais de 65% dos municípios há casas entregues a cadastrados". Ventura acusou os outros partidos de não abordarem esta questão por calculismo eleitoral, dizendo que "vão lá e pedem os votos desta gente".
A proposta enquadra-se numa estratégia mais ampla do partido de "reorganizar a distribuição de rendimento", argumentando que "minorias ruidosas" e imigrantes não devem passar à frente dos portugueses para obter benefícios. Esta medida, de cariz marcadamente populista, gerou debate sobre a sua legalidade e implicações sociais, nomeadamente no que diz respeito aos direitos de reintegração social e à proteção de agregados familiares vulneráveis que possam incluir um indivíduo com cadastro.














