Desde a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) à venda de lotes a preços acessíveis, as estratégias visam acelerar a construção e baixar os preços no mercado. Em Viana do Castelo, o candidato da Iniciativa Liberal, Duarte Antunes, defendeu a "urgência" na colocação de mais casas no mercado, propondo medidas como a conclusão da atualização do PDM, a "alteração das regras de construção, libertando mais terrenos para construção, aumento do índice de construção em algumas zonas do concelho e o aumento da altura máxima de construção". Antunes sustentou que a simplificação de processos é crucial, argumentando que "se um empreendimento urbanístico demorar mais de um ano a ser posto no mercado, as casas custam mais 10%". Em Vila Verde, a candidata do PSD, Júlia Rodrigues Fernandes, prometeu a "disponibilização de lotes de terreno a preços acessíveis para os jovens do concelho poderem construir casa própria", afirmando que já estão identificadas "10 áreas de terreno" para este fim. Numa abordagem diferente, em Beja, o candidato do Chega, David Catita, propôs a "desafetação" da Reserva Agrícola Nacional (RAN) na área envolvente da cidade para permitir "a construção de bairros", a diminuição do preço das habitações e a criação de "zonas industriais modernas". Estas propostas, embora distintas, partilham o objetivo comum de intervir do lado da oferta para responder à crescente procura habitacional.