Durante as suas ações de campanha, o atual presidente e recandidato, Carlos Moedas, foi confrontado diretamente por cidadãos com lamentos como “Há 18 anos que estou à espera de uma casa” e “Com 74 anos, moro num 5.º andar sem elevador”.
Em resposta, Moedas defendeu a sua gestão, referindo que o seu projeto está “a meio” e criticou a principal adversária, Alexandra Leitão, por liderar uma coligação que, na sua perspetiva, levará “o Bloco de Esquerda para dentro do executivo”. Por sua vez, Alexandra Leitão classificou a situação da habitação como “uma emergência, é um desespero”, acusando a atual governação de ter tornado Lisboa “uma cidade mais desigual”.
A candidata da coligação “Viver Lisboa” propõe um “grande programa de requalificação dos bairros sociais” que considera terem sido “deixados ao abandono”.
Outros candidatos juntaram-se ao debate com propostas vincadas.
João Ferreira, da CDU, defendeu a necessidade de criar uma “via verde para a produção de habitação fora da lógica especulativa” e apontou para a existência de 48 mil casas devolutas na cidade como um problema por resolver.
Já Bruno Mascarenhas, do Chega, ligou a crise habitacional à imigração, propondo “dar prioridade absoluta aos portugueses nos apoios municipais” e criar uma unidade de controlo migratório.














