A dimensão do problema colocou o tema no topo das prioridades, atraindo até a atenção das lideranças partidárias nacionais.

O candidato da Aliança Democrática e atual presidente, João Leite, anunciou um ambicioso plano de investimento de 22,2 milhões de euros até 2029, que prevê a criação de 382 fogos de habitação pública. Leite defende que o investimento privado é o “motor de desenvolvimento” e quer afirmar Santarém como “uma das principais capitais de distrito do país”. Em oposição, o candidato do PS, Pedro Ribeiro, criticou a gestão do atual executivo, apontando a venda de apartamentos públicos por valores desajustados e a falta de planeamento.

A sua proposta centra-se na criação de cooperativas locais e novas urbanizações, com o objetivo de garantir que os jovens possam constituir família sem que o custo da habitação seja um obstáculo.

O debate foi reforçado pela presença do secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, num jantar de campanha, onde manifestou apoio a Pedro Ribeiro, elogiando a sua visão estratégica. Do lado do Chega, o candidato Pedro Correia também apresentou propostas, defendendo um programa de habitação a custos controlados para responder às necessidades da população.