A ciclovia proposta é descrita como “ziguezagueante, sem as dimensões mínimas regulamentares, integrada no passeio”, o que “anuncia graves conflitos entre peões e bicicletas”.

Os críticos questionam a validade do processo participativo, sublinhando que “a grande maioria” dos cerca de 2.500 participantes considerou existir “excesso de tráfego automóvel” na avenida. Em contrapartida, o presidente da Câmara, Carlos Moedas, defendeu que a proposta foi desenvolvida após ouvir os diferentes utilizadores da via e que as prioridades incluíam “o aumento de áreas verdes, a melhoria da higiene urbana e a segurança na ciclovia”. O autarca admitiu que a ciclovia foi uma questão “que bipolarizou a sociedade”, mas que a solução encontrada procurou um equilíbrio.