Esta tendência contrasta com a dos materiais, que apresentam um crescimento “mais moderado”.

A Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA) também sinalizou a “crescente falta de mão-de-obra qualificada” na sua área, um problema que resulta do envelhecimento dos quadros, da dificuldade em atrair jovens e das limitações na legalização de trabalhadores imigrantes. A falta de trabalhadores qualificados não só encarece os projetos, como também limita a capacidade de resposta do setor para construir as 45 mil habitações anuais que, segundo Manuel Reis Campos, seriam necessárias para responder à crise. O presidente da AICCOPN defende que a solução para a crise da habitação passa por resolver o problema do lado da oferta, o que implica não só a simplificação dos licenciamentos, mas também a resolução deste estrangulamento estrutural no mercado de trabalho.